top of page
Buscar
  • Foto do escritorSINTUFF

Profissionais de saúde do HUAP protestam em luto por mortes e por condições de trabalho


Clever Felix/LDG News/SINTUFF

Profissionais de saúde do Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP) realizaram nesta terça-feira (12) um ato em homenagem a três companheiras do hospital que perderam suas vidas devido à Covid-19. Servidoras e servidores presentes portavam cruzes com nomes de Maria Ignez Marques Procópio, Luciana Roberto de Souza e Célia Bastos Pereira. Também havia cruzes com reivindicações como testagem para todos, defesa do SUS, pelo isolamento social, por EPIs para todos, pela contratação de mais profissionais, assim como pelo Fora Bolsonaro e Mourão.

O protesto foi parte de uma série de manifestações em diversos hospitais pelo país, tendo como referência o Dia Internacional da Enfermagem (12 de maio). As servidoras e os servidores presentes ao ato estenderam uma faixa com os dizeres “Coronavírus mata! E os governos matam mais ao cortar verbas da saúde”. Estiveram conduzindo o protesto as coordenadoras do SINTUFF, Izabel Firmino, Marcia Azevedo, Maria Cristina da Graça, e pelo Conselho Fiscal da entidade, Marlene Teixeira. Também foi registrada a presença de dois companheiros do coletivo estudantil Juntos. Izabel Firmino fez uma fala registrando os motivos da manifestação.

No momento em que o ato se organizava, causou estranheza o fato de alguns policiais militares fortemente armados surgirem em frente ao HUAP no exato horário marcado para a manifestação. Contudo ainda não havia manifestantes na entrada. É espantosa a presença do aparato policial com tamanho armamento para “verificar" um simbólico protesto de profissionais da saúde. Fica a dúvida qual foi o órgão do poder público que convocou a Polícia Militar, se foi a Prefeitura de Niterói, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), a reitoria da UFF ou todos esses entes de forma articulada. A mesma postura intimidatória não foi vista quando policiais militares praticamente escoltavam “carreatas da morte” de empresários bolsonaristas, que sabotavam o isolamento social, faziam estardalhaço em área hospitalar e eram ostensivamente descuidados com o distanciamento, colocando a população em risco de forma criminosa.

O ato no HUAP foi organizado pelo SINTUFF, com apoio da CSP-Conlutas - Central Sindical e Popular, da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) e das diversas entidades, movimentos sociais, mandatos parlamentares, partidos políticos e ativistas que compõe o Fórum Sindical e Popular de Niterói, o Fórum de Saúde de Niterói e o Fórum de Luta pela Moradia de Niterói.

bottom of page