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Estado de Israel sequestra flotilha e viola convenções para perpetuar genocídio em Gaza

  • Foto do escritor: SINTUFF
    SINTUFF
  • 6 de out.
  • 2 min de leitura

O recente sequestro da Flotilha Global Sumud pelas forças militares do Estado de Israel representa mais um capítulo de violações sistemáticas ao direito internacional e à dignidade humana. A flotilha, composta por dezenas de embarcações civis, transportava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, região assolada por meses de bombardeios e bloqueios que configuram um genocídio em curso contra o povo palestino.


Mesmo sob ameaças constantes, cerca de 30 barcos continuaram a navegar a apenas 46 milhas náuticas de Gaza, quando foram interceptados ilegalmente por forças israelenses em águas internacionais, o que caracteriza ato de pirataria e sequestro de civis. As tripulações foram levadas sob custódia pelo Estado de Israel.


Segundo o direito marítimo internacional, nenhum Estado tem jurisdição para interceptar embarcações civis em águas internacionais, salvo em casos de flagrante de pirataria, tráfico ou escravidão, o que não se aplica à missão humanitária da Flotilha Sumud. O ataque e a detenção dos ativistas, portanto, violam a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS) e princípios fundamentais da Carta da ONU, que garantem o direito de livre navegação e assistência humanitária em zonas de conflito.


Reação internacional e solidariedade global


A brutal ação de Israel gerou indignação e protestos em dezenas de cidades ao redor do mundo. Desde o dia 1º de outubro, Roma, Bruxelas, Londres, Berlim, Barcelona, Istambul, Atenas, Madri, além de cidades da América Latina como Buenos Aires e Montevidéu, foram tomadas por manifestações de solidariedade ao povo palestino e repúdio à interceptação da flotilha.


No Brasil, as dez centrais sindicais emitiram uma nota conjunta denunciando a ação criminosa de Israel e exigindo a libertação imediata dos ativistas sequestrados, entre os quais há 12 brasileiros. A nota enfatiza que o genocídio em Gaza “horroriza e envergonha a humanidade” e convoca a classe trabalhadora e os movimentos populares a tomarem as ruas em protesto, exigindo que o governo brasileiro rompa relações diplomáticas e comerciais com Israel.


Na quinta-feira (2), familiares dos ativistas sequestrados e representantes da Global Sumud Flotilha reuniram-se com membros do governo Lula e do Itamaraty, exigindo atendimento consular imediato e o retorno seguro de todos os brasileiros. As organizações populares também cobraram que o governo adote sanções e rompa relações com o Estado de Israel, em coerência com a defesa dos direitos humanos e da soberania dos povos.


Na UFF, estudantes e trabalhadores(as) se reuniram em um ato da Semana Palestina, realizado no Bandejão do Gragoatá, para exigir o rompimento das relações da UFF e do Brasil com Israel. O SINTUFF ainda participou, na quinta-feira (2), de uma manifestação unificada em solidariedade ao povo palestino no Centro do Rio, que foi em passeata do Largo do São Francisco aos Arcos da Lapa.


Um chamado à ação


O sequestro da Flotilha Sumud não é apenas uma agressão contra ativistas e voluntários humanitários, é um ataque direto ao direito internacional e à consciência coletiva da humanidade. A cada nova ação de violência e repressão, Israel reafirma sua política de apartheid e extermínio, que precisa ser denunciada e interrompida.

É urgente manter todos os olhos sobre Gaza e sobre a Flotilha Global Sumud. Devemos intensificar os protestos, exigir a libertação imediata dos sequestrados, o fim do genocídio palestino e a responsabilização do Estado de Israel por seus crimes.

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