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Em Carta Aberta, servidores da GPD protestam contra possível extinção do setor

Atualizado: 18 de out. de 2023

Servidores lotados na Gerência de Procedimentos Disciplinares (GPD/PROGEPE) lançaram "Carta Aberta à Comunidade Universitária da UFF”. No texto, os técnico-administrativos se dizem surpreendidos e descontentes com um comunicado de que o setor seria extinto “para criação de uma corregedoria, formada ‘por novos membros designados pelo Reitor’, deixando os servidores atuais, excluídos da participação e construção do novo setor”. Confira o teor da Carta na íntegra:



Carta Aberta à Comunidade Universitária da UFF


Nós, Técnicos Administrativos em Educação, lotados na Gerência de Procedimentos

Disciplinares – GPD/PROGEPE, vimos através desta Carta Aberta à Comunidade

Universitária da UFF expressar nosso descontentamento com as últimas notícias

relacionadas com o futuro do nosso setor. No dia 11/10/2023, em reunião sem pauta, por

google meet, convocada pela Pró-reitora de Pessoal, Aline Marques, fomos surpreendidos com o comunicado de que, em breve, nosso setor será extinto, para criação de uma corregedoria, formada “por novos membros designados pelo Reitor”, deixando os servidores atuais, excluídos da participação e construção do novo setor.


A GPD/PROGEPE foi criada por servidores técnicos administrativos no ano de 2009,

e por eles administrada, inicialmente, como Coordenação – CPD, subordinada ao Gabinete do Reitor, quando mudou seu nome para GPD após alguns anos, passando a ser vinculada à PROGEPE. Atualmente é composta por 7 servidores, que ao longo dos anos se qualificaram em suas atribuições e, graças ao empenho de sua equipe, é hoje um setor fundamental da Universidade Federal Fluminense, atuando em milhares de processos que tramitam hoje na GPD, desde processos de nomeação até a aposentadoria. Ao longo dos anos, vimos trabalhando de forma compromissada na apuração de indícios de violação a deveres funcionais dos servidores desta Universidade Federal Fluminense, zelando pela ética e transparência, pela moralidade e probidade na administração pública.


Diante de todo empenho e dedicação empreendida, por cada um de nós, ao longo de

todos esses anos, é do nosso interesse que a UFF, finalmente, atenda às antigas

reivindicações para investimento nas tarefas de corregedoria, de acordo com a importância que sempre defendemos que o setor tem para esta universidade. No entanto, não há justificativa razoável para que todo o acúmulo produzido por este setor, inclusive com investimento da Universidade da formação e capacitação dos servidores, seja desprezado.


Somos servidores da UFF, nossa história faz parte desta universidade e exigimos

reconhecimento como sujeitos ativos no processo de sua construção. Não somos móveis

que podem ser removidos para lá ou para cá no interesse do gestor da ocasião. Por isso,

em defesa do patrimônio que nós ajudamos a construir, em defesa da Universidade Federal Fluminense e, em defesa da valorização e do respeito que deve existir para todos

servidores da UFF, reivindicamos que a GPD, sua estrutura física, seus servidores e

servidoras e a experiência acumulada ao longo de anos, seja parte integrante e essencial da nova corregedoria em formação.



O SINTUFF se soma à reivindicação dos servidores, cobra transparência na criação da corregedoria e a plena incorporação da atual GPD. O sindicato alerta que a possível criação da corregedoria não pode se dar ao custo de enviesar todo o acúmulo de produção do atual setor responsável pelos procedimentos disciplinares.

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