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Foto do escritorSINTUFF

Dia de Luta das Mulheres Negras, Latinas e Caribenhas


Vinte e cinco de julho é o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha. Tereza de Benguela, líder quilombola, símbolo de luta e resistência do povo negro, é homenageada nesta data aqui no Brasil.

A mulher negra é, ainda hoje, a principal vítima de feminicídio, das violências doméstica e obstétrica e da mortalidade materna. Mesmo pertencendo à maior parcela da população, uma vez que o Brasil é um país no qual há uma maioria de negros e mulheres, as mulheres negras permanecem sendo as mais exploradas e negligenciadas socialmente.

No Brasil, a mulher negra se encontra em uma posição de vulnerabilidade frente ao machismo e racismo e é atingida com os piores índices de direitos básicos, como acesso à educação, mercado de trabalho, moradia e saúde. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelam que as mulheres negras brasileiras estão 50% mais suscetíveis ao desemprego e, enquanto a taxa de desemprego de homens brancos subiu 4,6% em relação ao período anterior à crise econômica, entre homens negros esse crescimento foi de 7% e das mulheres negras o aumento foi de 80%. (Fonte: FASUBRA)

Segundo outro estudo do Ipea, “A Desigualdade Racial da Pobreza no Brasil” que compreende a evolução, de 2004 a 2014, da pobreza de pretos, pardos e brancos, em 2014, o nível dos indicadores de pobreza de pretos e pardos era quase igual ao dos brancos em 2004, quando, na média das linhas de pobreza consideradas, pretos tinham chance 2,5 vezes maior de serem pobres que os brancos; e a chance dos pardos era 3,2 vezes maior. Em 2014, a chance de pretos serem pobres ainda era 2,1 vezes maior que a dos brancos, enquanto a dos pardos permanecia alta, 2,6 vezes maior. (Fonte: FASUBRA)

As Mulheres do SINTUFF estão na luta pelos direitos das mulheres e também para que as mulheres desempregadas, as mulheres de baixa renda, as mulheres de desamparadas ou em situação de pobreza recebam do Estado brasileiro uma renda mínima de 1 salário mínimo e tenham direito à quarentena até o fim da pandemia A luta segue ainda no combate ao feminicídio, ao racismo, e à exploração sexual.


Nunca se esqueça que basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes. Você terá que manter-se vigilante durante toda a sua vida.


Simone de Beauvoir

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