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Conselhos Superiores e CIS têm nova representação técnico-administrativa

Atualizado: 17 de jul. de 2023


Na eleição para representação do segmento técnico-administrativo no Conselho Universitário (CUV), no Conselho de Ensino e Pesquisa (CEPEx) e no Conselho de Curadores (CUR), realizada nos dias 20, 21 e 22 de junho, a Chapa 1 - Ocupar as ruas e os Conselhos Superiores, formada pelos setores que são maioria na direção do sindicato, obteve 587 votos (45%), tendo sido a mais votada. Com este resultado, a Chapa 1 obteve três cadeiras no CUV, uma no CEPEx e uma no CUR. Em segundo lugar ficou a Chapa 2 - Autonomia e Luta, liderada por setores que compõem a direção do sindicato em minoria, com 416 votos (32%), angariando duas cadeiras no CUV e uma no CEPEx. A Chapa 3, vinculada ao grupo político do atual reitor, conquistou 300 votos (23%) e uma cadeira no CUV. Foram computados 13 votos nulos e 4 em branco.

Para a Comissão Interna de Supervisão (CIS), o candidato mais votado e eleito coordenador foi o servidor Luiz Carlos de Andrade Vieira, com 513 votos. Em segundo lugar ficou Lucia Helena Vinhas Ramos, com 417 votos, eleita coordenadora adjunta. Foram eleitos ainda pela ordem Marcia dos Santos Carvalho (174 votos), Claudio Luiz de Oliveira Costa (150 votos) e Yuri Ferreira de Miranda (74 votos). Foram registrados 50 votos em branco e 35 nulos. Os três primeiros colocados também compõem a Coordenação do SINTUFF. Todas as candidaturas apresentadas farão parte da nova CIS.


Foram empossados nos Conselhos Superiores representando o segmento técnico-administrativo:


Conselho Universitário (CUV)


Alessandra Primo de Moraes (titular)

Wladimir Tadeu Baptista Soares (suplente)


Bernarda Thailania Ferreira Gomes (titular)

Maria das Graças Garcia e Souza (suplente)


Catarina Heralda Ribeiro da Silveira (titular)

Alexandre Robert dos Santos (suplente)


Igor Dias de Souza (titular)

Carlos Alberto Belmont (suplente)


Raoni de Lucena Souza (titular)

Wagner Peres Braga (suplente)


William Kitzinger Costa (titular)

Ana Cláudia Pinheiro Machado (suplente)


Conselho de Ensino e Pesquisa (CEPEx)


Lucyene Almeida de Faria Brito (titular)

Marcus Vinicius Rodrigues Lima Antunes (suplente)


Fabio José Barroso da Fonseca (titular)

Lana Teixeira de Oliveira Gomes (suplente)


Conselho de Curadores (CUR)


Luiz Carlos de Andrade Vieira (titular)

Antonio Carlos de Oliveira Carvalho (suplente)



Crítica à condução do processo eleitoral


A despeito das inúmeras divergências existentes entre si, todos os grupos que compõem o SINTUFF e a representação anterior nos Conselhos Superiores assinaram uma representativa nota criticando a decisão das Comissões Eleitorais que, seguindo o desejo da reitoria, marcaram as eleições para os Conselhos e a CIS em uma distância muito curta em relação às eleições do SINTUFF, causando concomitância entre as duas campanhas eleitorais e, consequentemente, dificultando a compreensão dos pleitos para os eleitores.

Além disso, a quantidade de seções eleitorais foi reduzida em relação a processos eleitorais anteriores para os Conselhos, dificultando a votação em diversos campi. O maior campus da universidade, o Gragoatá, com diversas unidades espalhadas em seu território, tinha apenas uma urna, assim como o Valonguinho. No Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP), onde a reitoria sofre um notório desprestígio, mais uma vez confirmado pela votação, houve frequentes ameaças de encerramento do funcionamento da urna, desorganização proposital para sua abertura e a estranha tentativa de instalar a urna na Faculdade de Medicina, onde o trânsito de servidores é muito pequeno.

A forma como as Comissões Eleitorais conduziram o processo foi vertical e à revelia do segmento técnico-administrativo. A falta de legitimidade do grupo ligado ao reitor em dirigir o processo eleitoral ficou ainda mais evidente com o resultado eleitoral. A chapa ligada à reitoria ficou em último lugar, com a maioria dos seus votos concentrados em uma única urna, onde a incidência de trabalho presencial na semana da eleição foi curiosamente muito maior que de costume após a adoção do Programa de Gestão.

Nas eleições que escolhem os representantes estudantis, por exemplo, há autonomia deste segmento na formação da Comissão Eleitoral e realização de todo processo, conduzido pelo DCE-UFF e pelo Conselho de CAs e DAs. É inaceitável que o grupo político do reitor, nitidamente minoritário entre os técnico-administrativos, retire de forma tão antidemocrática qualquer autonomia do nosso segmento na escolha de seus próprios representantes. São os próprios técnico-administrativos, em fóruns próprios, que deveriam escolher democraticamente a melhor forma de conduzir a escolha de seus representantes e não o Gabinete do Reitor.


Mapa de votação


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