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Atual reitoria saiu derrotada no primeiro turno



Apuração dos votos no primeiro turno das eleições para a reitoria (Foto: Jesiel Araujo)

O primeiro turno demonstrou a insatisfação do segmento técnico-administrativo com a gestão do professor Antonio Claudio. A chapa da atual gestão ficou em último lugar entre os técnicos, mesmo com o uso ostensivo da máquina administrativa, com uma enxurrada de medidas de véspera de eleição, algumas francamente falsas como o anúncio de um inexistente “fim do ponto eletrônico”, e farta distribuição de cargos de função gratificada (FG). Somadas as duas chapas que assumiram compromisso com as pautas programáticas apresentadas pelo SINTUFF alcançaram 72%, tendo sido a preferência maior dos técnicos pela chapa do ex-reitor Roberto Salles e da professora Izabel Paixão, única mulher na disputa, que obteve 43%.


A categoria atendeu o chamado ao comparecimento. Mesmo com a nova onda de casos de Covid-19 e diversos outros fatores que tem afastado servidores do local de trabalho, o índice de comparecimento se manteve similar a quatro anos atrás, beirando os 70%. Essa mobilização da categoria obrigou todas as chapas a debater a fundo as pautas da categoria, de forma como jamais se viu em eleições anteriores. Foi uma demonstração de força do segmento técnico-administrativo, que serve de recado para a próxima gestão que for eleita a ter respeito pela categoria, por suas representações eleitas e pelas suas demandas. A própria chapa do reitor teve que se mexer, após quase quatro anos atacando de forma constante os direitos dos técnicos, surgindo às vésperas do pleito com inúmeras medidas administrativas para tentar reduzir sua rejeição.


O grupo político da atual reitoria, que inclui o superintendente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e muitas pessoas com cargos na administração (todas essas isentas de cumprir ponto biométrico), nutria grande expectativa que a eleição se encerrasse no primeiro turno. A decepção com o resultado foi perceptível na apuração dos votos. A contagem mostrou que a chapa de Antonio Claudio e Fabio Passos não é invencível. A categoria precisa levar esse sentimento para a votação dos dias 11, 12 e 13 de julho.


No segundo turno, ir às urnas para derrotar quem trata a categoria como inimiga


Apesar da derrota da atual reitoria no primeiro turno, estamos diante de uma disputa difícil e indefinida. A reitoria tem a máquina nas mãos, utiliza sem constrangimentos de práticas clientelistas, pressão de chefias, medidas e promessas de véspera de eleição e até mesmo propaga mentiras como o “fim do ponto eletrônico”.


Desse modo fazemos um apelo à categoria para o segundo turno. Compareça à eleição, convoque seus colegas que não foram votar no primeiro turno. Aos 674 técnico-administrativos que votaram no atual reitor fazemos um chamado à reflexão. Há quatro anos, o reitor Antonio Claudio fez sua campanha junto aos técnicos assegurando que a jornada de 30 horas estava garantida e tinha “segurança jurídica”. Tão logo passou a eleição, junto ao ex-reitor Sidney Mello, Antonio Claudio se agarrou ao primeiro pretexto que apareceu para fazer evaporar da noite para o dia um direito que os servidores tinham há quase quatro décadas. Essa reitoria, impedida por força de liminar, atuou de forma ofensiva e covarde para promover cortes violentos nos vencimentos de mais de mil aposentados e pensionistas. Ignoraram o direito de defesa e o princípio da decadência no intuito de promover o corte do reposicionamento e a aplicação da trilha 069 da Corregedoria Geral da União (CGU).


Em todos esses temas (30 horas, reposicionamento, trilha 069), Antonio Claudio tinha alternativas legais consolidadas para atuar em favor dos técnicos e optou, como sempre, pela decisão administrativa que fosse a pior possível para os servidores. O mesmo se deu na aplicação do ponto eletrônico, em que escolheram o modelo abjeto da biometria. É uma política nítida de assédio institucional, que se materializa também em vários processos judiciais para tentar debilitar e falir o SINTUFF. Não vote em quem trata o servidor e sua representação sindical como inimigos. Vá as urnas e vote para derrotar a atual reitoria.


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