Reunidos em assembleia (7/11), os servidores técnico-administrativos da UFF decidiram pela continuidade da greve, após o reitor não apresentar nenhuma contraproposta acerca da pauta de reivindicações da categoria. A assembleia de greve foi realizada nos pilotis da Biblioteca da Praia Vermelha. O foco da assembleia foi fortalecer a greve, mobilizando para atividades como a Audiência Pública sobre a EBSERH no dia 13/11, 14 horas, no HUAP, e um ato na Reitoria ao longo do dia 21/11 com Assembleia de Greve às 14 horas. Heitor Fernandes (CSP-Conlutas) e Ivanilda Reis (SINTUR-RJ) estiveram presentes manifestando solidariedade à greve em nome de suas entidades.
Diversas falas abordaram atual conjuntura, a partir dos iminentes ataques preparados por Temer e Bolsonaro contra a classe trabalhadora, os serviços públicos e as universidades. A posse do reitor eleito Antonio Claudio Nóbrega sequer tem data marcada. A assembleia deliberou seguir frisando nas negociações que não esta garantida a nomeação do reitor e que a democracia dentro da universidade esta ameaçada, assim como toda educação superior pública, cabendo à reitoria abandonar a postura intransigente para propor reais soluções que assegurem as 30 horas, conquista ameaçada pela atual portaria que vigora. Chegar a um acordo sobre a greve permitirá unir esforços em defesa da democracia e contra o autoritarismo, mas sem contraproposta da reitoria é impossível avançar nesse aspecto.
Foi aprovada ainda proposta para que no dia 14/11 seja realizada reunião com todas as centrais sindicais presentes no Rio de Janeiro e sindicatos que apoiam a greve na UFF, em especial os das universidades, para construir ato na Reitoria junto com o Comando de Greve. A assembleia deliberou também por construir uma plenária unificada com ADUFF, SINTUFF e DCE para defender a democracia e lutar contra o fascismo.