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  • Foto do escritorSINTUFF

Servidores fortalecem campanha salarial com atos de rua pelo Brasil


Ato no Rio de Janeiro, no Dia Nacional de Paralisação dos Servidores (Foto: Jesiel Araújo)

Os servidores públicos federais realizaram um Dia Nacional de Paralisação na quinta-feira (28/4) como parte da Jornada de Lutas, de 25 a 29 de abril. No Rio de Janeiro, o ato teve concentração no Largo do São Francisco, em frente ao prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), da UFRJ.

No Rio de Janeiro, os servidores foram em caminhada do Largo do São Francisco ao Buraco do Lume. Na concentração houve falas de diversos sindicatos, correntes, coletivos e partidos reforçando a importância de uma luta forte para garantir os interesses do funcionalismo público. O ato seguiu em caminhada até a Praça Mário Lago (Buraco do Lume) onde foi encerrada. Durante a concentração e por todo ato, as palavras de ordem de "Fora Bolsonaro" contagiaram os transeuntes que, não raro, faziam coro em apoio.


Campanha salarial

As categorias do serviço público federal mantém a reivindicação de reajuste salarial de 19,99% e exigem que o governo Bolsonaro abra as negociações. O governo sinalizou um reajuste de 5% linear a todas as categorias, percentual que não atende nem mesmo um quarto da inflação acumulada durante o mandato de Bolsonaro. As categorias representadas pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (FONASEFE) exigem do governo uma proposta oficial, detalhada, que atenda igualmente ativos e aposentados e que avance verdadeiramente contra as perdas inflacionárias.

O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) já está em greve e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) aprovou deflagrar greve a partir de 16/5. É preciso intensificar a campanha salarial com atos de rua, paralisações e ampliação das categorias em greve. Inicialmente o governo anunciou reajuste somente para a Polícia Federal. Agora, ao falar em 5% para todas as categorias, Bolsonaro demonstra medo da mobilização em um ano eleitoral e que o serviço público federal unificado pode conseguir um reajuste que realmente recomponha as perdas reais, caso intensifique o processo de luta, greves e paralisações das categorias.

A última Assembleia do SINTUFF aprovou cobrar que a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) e o FONASEFE intensifiquem esforços para construir a greve unificada, atos unitários e orientem pela realização de reuniões e assembleias dos sindicatos para organizar as bases. Também foi aprovada uma resolução com a demanda que a FASUBRA convoque de imediato uma Plenária Nacional com a pauta da construção da greve nas bases e da campanha salarial, no intuito de se unificar às categorias já em greve, proposta que ainda não prosperou no âmbito da Federação.


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