Luta pelo fim da escala 6x1 unifica ato do Dia do Trabalhador na Cinelândia
- SINTUFF
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Atualizado: há 19 horas

O fim da escala 6x1, com redução da jornada de trabalho sem diminuição salarial, foi o tema principal da manifestação de 1º de maio, pelo Dia do Trabalhador, na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. O ato reuniu representantes de movimentos sociais, centrais sindicais e sindicatos, como o movimento Vida Além do Trabalho (VAT), a Central Sindical e Popular (CSP Conlutas), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), a Intersindical e a Força Sindical. O SINTUFF fortaleceu a convocação do ato e marcou presença. (Fonte: Agência Brasil)
A origem do primeiro de maio decorre de um greve em Chicago, nos Estados Unidos, no ano de 1886, quando trabalhadores foram agredidos, presos e executados, em meio a reivindicações por redução de jornadas diárias, que duravam até 14 horas.
Diferente de outros anos, que as maiores centrais optaram por atividades meramente festivas, em parceria com a prefeitura de Eduardo Paes, descaracterizando o caráter classista da data, este ano a luta pelo fim da escala 6x1 possibilitou a construção de um ato unitário. O ato começou com uma batalhas de rimas e apresentações de poetas. Na sequência, houve discursos de integrantes de entidades representativas. A convocação do movimento Vida Além do Trabalho (VAT) incluía ainda a sexta-feira (2), com chamado para que a classe trabalhadora cruzasse os braços em protesto pelo o fim da escala 6x1.
Wagner Peres discursou representando o SINTUFF. O coordenador do sindicato defendeu o fim da escala seis por um e cobrou mais investimentos na saúde, na educação e nas universidades. “Nós sabemos que maior parte da população brasileira com certeza é contra a escala seis por um. Então vão ter que debater. Temos que exigir do governo Lula/Alckmin que implemente o fim da escala seis por um”. Wagner Peres completou sua fala contundente com críticas e cobranças ao atual governo. “Enquanto nós estamos aqui lutando para que não tenha anistia [para os golpistas], lutando para que tenhamos mais recursos para saúde, para educação, para as nossas universidade, o governo faz investimento e dá dinheiro para o agronegócio, dá dinheiro para o plano SAFRA. Por isso temos que manter a unidade da luta pelo fim da escala seis por um”.
