top of page
Buscar
  • Foto do escritorSINTUFF

Governo muda pouco a proposta, mantém zero em 2024 e entidades manifestam insatisfação

Atualizado: 25 de abr.


Em Reunião da Mesa Específica e Temporária, ocorrida nesta sexta-feira (19), o governo federal, através do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), apresentou uma nova proposta aos(às) técnico-adm. das Instituições Federais de Ensino (IFE).


Durante a reunião, os temas da recomposição salarial e da reestruturação da carreira foram tratados de forma concomitante. A mudança na proposta do governo, exposta na mesa, mantém o reajuste zero para o ano de 2024 e propõe como índices de reajuste salarial 9% para janeiro de 2025 e 3,5% maio de 2026. A Coordenadora Geral da FASUBRA, Cristina Del Papa, nos informes após a reunião, enfatizou que a proposta não foi aceita por nenhuma das entidades nacionais presentes. Segundo Del Papa, a posição do governo será devidamente debatida nas instâncias de greve, da FASUBRA e das entidades de base.


Proposta do governo é recebida com vaias e classificada como "provocação"


Durante os informes e falas das entidades pós-reunião, foram proferidas muitas vaias a cada vez que eram anunciadas as principais proposições do governo e muitos gritos de "a greve continua!". A Coordenadora Geral, Ivanilda Oliveira Silva Reis, defendeu que a proposta do governo "para 2025 e para 2026 está muito longe do tamanho da nossa greve, muito aquém do que a gente busca como valorização salarial". Ivanilda reforçou que os aposentados e pensionistas estão praticamente excluídos de qualquer avanço em 2024, já que não contam com a maioria dos benefícios que o governo se comprometeu a reajustar esse ano. As demais falas que se seguiram reafirmaram o sentimento negativo em relação à proposta do MGI. Muitas das intervenções classificaram a proposta como "provocação" e reforçaram a força da greve.


Estão em greve a FASUBRA, o SINASEFE e, mais recentemente, houve adesão da categoria docente através do ANDES-SN, o que ampliou a pressão sobre o governo.


Proposta do governo para a carreira


A posição do governo na Mesa Específica foi apresentada já com ajustes na tabela do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). A proposta do governo sobre a correlação do piso salarial das demais classes em relação à Classe E foi 35% (Classe A), 40% (Classe B), 50% (Classe C) e 60% (Classe D), segundo informou a coordenadora Cristina Del Papa. Mais detalhes sobre a proposta do governo serão divulgadas em breve em nosso site, logo que divulgada na íntegra pela FASUBRA Sindical.



bottom of page