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Com uso de tornozeleira, cerco a Jair Bolsonaro começa a se fechar

  • Foto do escritor: SINTUFF
    SINTUFF
  • 18 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de jul.

A Procuradoria‑Geral da República (PGR) denunciou Jair Bolsonaro como “principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos” contra o Estado Democrático de Direito, relativos aos ataques de 8 de janeiro de 2023. A ação avança no Supremo Tribunal Federal (STF).


Na quinta-feira (18), o STF, por intermédio do ministro Alexandre de Moraes, determinou que Bolsonaro use tornozeleira eletrônica e proibiu sua comunicação com investigados — inclusive seu filho Eduardo Bolsonaro, licenciado e radicado nos EUA — por seu papel ativo nas articulações golpistas.


A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em Brasília. A medida acompanha o cerco judicial e a preocupação com risco de asilo ou fuga.


Além de Bolsonaro, o pedido de condenação da PGR inclui sete comparsas, entre generais, ex-ministros e assessores. Os crimes imputados: organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito, totalizando potencialmente mais de 30 anos de prisão.


Eduardo Bolsonaro: crime de lesa pátria


O deputado licenciado reside nos EUA e vem articulando sanções comerciais e diplomáticas contra o Brasil junto a congressistas estadunidenses e ao próprio Donald Trump, impulsionando uma política de chantagem em prol da anistia dos golpistas. Eduardo Bolsonaro pode ser indiciado por crimes como traição à pátria, atentado à soberania e sabotagem econômica.


Bolsonaro e seu clã, em sintonia com o trumpismo, tentam internacionalizar o golpe: defendem tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, extorsão comercial que atenta contra a economia brasileira.


Bolsonaro na cadeia já!


O STF deve abrir prazo para as defesas e marcar o julgamento até setembro. A conjuntura exige, porém, mais do que a prisão de Bolsonaro: é imperativo que todos os envolvidos no golpe sejam exemplarmente condenados. Que seus financiadores tenham bens confiscados e que os articuladores no exterior, como Eduardo, sejam responsabilizados por traição e sabotagem.


Fora da cadeia, apesar de eletronicamente monitorado, Bolsonaro continua uma ameaça à democracia, à soberania nacional e aos direitos da classe trabalhadora. Não há espaço para anistia. Sua prisão é urgente e necessária. E que não caia aos pés dos corruptores nem do imperialismo estadunidense!

Bolsonaro é abordado pela imprensa após colocar tornozeleira (Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil)
Bolsonaro é abordado pela imprensa após colocar tornozeleira (Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil)

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