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  • Foto do escritorSINTUFF

Campanha Salarial: ato na Reitoria no dia 16 de março



Após o governo Bolsonaro reservar recursos do orçamento para reajuste salarial exclusivo para Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), cresceu a indignação das demais categorias do serviço público.

A ampla maioria do funcionalismo recebe salários muito mais modestos que a Polícia Federal e sente o peso da inflação, que em 2021 ultrapassou a casa dos 10%. Os técnico-administrativos das universidades amargam mais de seis anos de congelamento salarial, o que representa um uma perda de 49% no salário neste período.

A União dispõe dos recursos necessários para garantir salário, emprego e investimento no serviço público. Contudo, o governo Bolsonaro corta verbas dos diversos órgãos públicos, incluindo aqueles que foram pilares no combate à pandemia. Os recursos existem, mas vão pelo ralo da dívida pública, controlada por banqueiros e demais especuladores, que em 2021 drenaram metade do orçamento federal.

A única forma de transformar essa realidade é com mobilização e luta. O funcionalismo precisa sair às ruas para cobrar reajuste salarial e investimentos no serviço público.


Calendário de Lutas

Desde janeiro, o Fórum Nacional de Entidades dos Servidores Públicos Federais (FONASEFE)indicou um calendário de lutas nacional, que culmina com uma greve unificada por reajuste salarial. A data inicial para deflagração seria o dia 9/3, adiada para 23/3. No dia 16/3 haverá uma paralisação nacional com atos nos estados para reforçar o poder de reação do funcionalismo. O SINTUFF realizará um ato na Reitoria às 9h da manhã.

Contudo, há desigualdades no processo de mobilização que precisam ser revertidas pelas entidades nacionais, locais e pelo FONASEFE. É preciso que as bases das categorias, incluindo a nossa, se envolvam no processo de debate, participando das reuniões, fóruns e assembleias.

Bolsonaro ensaia recompor sua popularidade, diante do atual vazio de grandes mobilizações convocadas pelas centrais sindicais, partidos de oposição e entidades nacionais, após as várias jornadas de mobilização em 2021. Assim o governo ganha fôlego para ignorar as demandas salariais das categorias e retomar a pauta da Reforma Administrativa. As direções sindicais do funcionalismo público precisam fortalecer e incentivar as bases a retomarem as mobilizações para recolocar o governo na defensiva, abrindo caminho para vitórias em nossa campanha salarial.



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