A Assembleia Geral do SINTUFF (9), realizada novamente no Auditório da Escola de Serviço Social (Campus Gragoatá), deliberou pela continuidade da greve, por unanimidade. O espaço contou com ativa participação da categoria, contando novamente com mais de uma centena de presentes, um reflexo das constantes reuniões setoriais e do engajamento de servidoras e servidores técnico-adm. na greve.
Sobre os serviços essenciais, tema recorrente das Assembleias de Greve e audiências com a reitoria, a categoria presente, por unanimidade, referendou a indicação do Comando Local de Greve (CLG) de assegurar três refeições diárias no Colégio Universitário Geraldo Reis (COLUNI). A Assembleia considerou que se trata de um serviço prioritário e de muita relevância a alimentação das crianças e desta forma está mantido 75% do serviço normalmente prestado, através de um cardápio formulado por especialistas da área, com os devidos cálculos para atender as necessidades nutricionais dos alunos. Esta posição foi aprovada por unanimidade e resguarda o direito de greve da categoria.
Sobre as bolsas estudantis, a Assembleia deliberou que, em relação aos editais já abertos e avaliados, serão garantidos os trâmites para o pagamento destas bolsas. Já a avaliação de novos editais será feita após o término da greve e consequente retomada da rotina normal dos serviços. A votação teve apenas uma abstenção e nenhum voto contrário.
As resoluções aprovadas demonstram responsabilidade do movimento de greve frente a serviços prioritários para a comunidade universitária, mas mostra firmeza da categoria em diante de pressões que, caso concretizadas, ferem o exercício do direito de greve.
A Assembleia encaminhou a realização de uma atividade de um mês de greve, com panfletagem em frente ao Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP), às 6h30. Igualmente foi aprovada a participação de caravana do SINTUFF na Marcha dos Servidores Públicos Federais, em Brasília, no dia 17 de abril. Por fim, foi aprovada uma moção de apoio à greve dos servidores municipais de Belém(PA) e à vereadora Silvia Letícia (PSOL), que tem sofrido retaliações por parte do prefeito Edmilson Rodrigues, do mesmo partido, no âmbito interno da legenda, pelo seu apoio ao movimento grevista na capital paraense.