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  • Foto do escritorSINTUFF

Tsunami da educação volta às ruas


O tsunami retomou as ruas na Greve Nacional da Educação (13/8) contra os cortes e a Reforma da Previdência. O Rio de Janeiro protagonizou um dos maiores atos públicos do país, com cerca de 30 mil pessoas, que se concentraram na Candelária e caminharam em passeata até a Carioca. Durante o dia, diversas categorias e estudantes fizeram atividades de mobilização, que se unificaram no final da tarde no Centro do Rio. Nem a chuva conseguiu desanimar os manifestantes, que seguiram firme em marcha pela Avenida Rio Branco. Na UFF, uma atividade em memória de Fernando Santa Cruz, que dá nome ao DCE-UFF, reuniu estudantes, docentes e técnico-administrativos na Faculdade de Direito. A amplitude das manifestações por todo o país indica o desgaste do governo Bolsonaro e um grande espaço de mobilização existente para enfrentar Bolsonaro e Maia. Ao todo, houve protestos em 85 cidades e 26 estados.

Servidores da UFF aderem à paralisação

Os servidores da UFF registraram um bom índice de paralisação nesse dia 13/8, com a maioria dos setores parados ou esvaziados, especialmente na Reitoria, Gragoatá e Praia Vermelha. A resolução do Conselho Universitário (CUV) que abona o dia parado de docentes e técnico-administrativos, em apoio à Greve Nacional da Educação, foi uma ferramenta de luta importante. Apesar da reitoria protelar a publicação oficial da resolução que garante o abono, diversas direções de unidade documentaram o que foi aprovado pelo CUV, assim como o SINTUFF divulgou nas redes a íntegra do vídeo que mostra a aprovação do abono pelo Conselho.

Recebemos relatos de que algumas poucas chefias teriam pressionado servidores a trabalhar, com ameaças de reposição das horas paradas, em desrespeito à decisão do CUV. Contudo, a fragilidade dessa posição se demonstrou quando nenhuma chefia ou dirigente registrou oficialmente esse posicionamento, ficando apenas na vaga ameaça. A resolução foi importante para demonstrar que, a despeito da implantação do ponto eletrônico, os técnico-administrativos não aceitarão ataques ao direito de livre manifestação e tratamento não isonômico da categoria em greves e paralisações.

Foto: Zulmair Rocha

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