O reitor Roberto Salles e seus pro-reitores receberam o Comando Local de Greve (CLG) para debater a pauta interna de reivindicações da categoria e o interdito proibitório. A audiência foi resultado do apoio do SINTUFF à ocupação estudantil.
O reitor apresentou posição sobre todos os pontos contidos na pauta. Onde houve menos avanço foi na questão do ponto eletrônico. Apesar de não existir lei que obrigue o reitor a implantar o ponto eletrônico, os aparelhos já estão sendo instalados no HUAP. Esta é uma ameaça iminente à carga horária de 30 horas semanais em toda a universidade. O reitor disse que iria consultar os dirigentes do hospital e apresentar em breve uma resposta ao sindicato.
O SINTUFF continuará mobilizando a categoria para impedir o ponto eletrônico. Impedir a implantação, entretanto, não depende apenas do sindicato, mas sim da participação massiva da categoria na grande campanha que o SINTUFF organizará contra essa medida.
Durante a audiência, o reitor manteve sua linha de perseguir individualmente manifestantes que participaram da ocupação na reitoria, encerrada em 6/9. Ele afirmou que processará em seu próprio nome, e não como reitor, pessoas que foram identificadas cantando músicas que criticam sua administração e ironizam sua gestão.
Sobre os demais pontos da pauta, está marcada uma reunião com a pro-reitora de Gestão de Pessoas Jovina de Barros Bruno para definir o atendimento das reivindicações acerca do adicional de insalubridade, uniformes, EPIs, assistência à saúde, serviço de protocolo nos campi do interior, cursos de graduação, educação de adultos, entre outros itens. A reunião será na terça, 27/9, 9 horas, na Reitoria.
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