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Nota sobre a reabertura parcial do Restaurante Universitário

Atualizado: 11 de abr.

Em audiência, realizada na segunda-feira (1) entre a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PROAES) e o Comando Local de Greve (CLG) do SINTUFF, foi debatida a reabertura parcial do Restaurante Universitário (RU). Na reunião anterior (25), a reitoria apresentou como proposta a abertura do RU no período noturno, de segunda a quinta-feira. O CLG encaminhou na audiência desta semana uma contraproposta, construída e aprovada por reunião setorial envolvendo o corpo técnico-administrativo do RU, que indicava o funcionamento dos refeitórios no período noturno de terça-feira a quinta-feira, para exclusiva alimentação de estudantes.

 

Após a audiência, a reitoria anunciou em suas mídias que havia aceitado a proposta, apresentada pelo CLG, de reabertura parcial do Restaurante Universitário, a partir do dia 9 de abril. A Assembleia do SINTUFF (2) referendou a proposta construída pela base técnico-administrativa do RU junto ao CLG e acolhida pela reitoria, assim como outras elaborações inerentes aos serviços essenciais ou prioritários, discutidas em reuniões setoriais junto a trabalhadoras e trabalhadores das áreas envolvidas.

 

Funcionamento parcial do RU

 

Conforme o acordo firmado e referendado pelas partes (reitoria e CLG), o RU abrirá de terça-feira a quinta-feira no horário do jantar, a partir das 17 horas, somente nos refeitórios do Campus do Gragoatá. Por parte do CLG, de servidoras e servidores do RU, a proposta foi elaborada de forma a resguardar o direito de greve e a priorizar estudantes trabalhadoras e trabalhadores, que se concentram em maior parte no período noturno. Seguirá mantido o fornecimento de refeições para a Moradia Estudantil, em sistema de quentinhas, para almoço de segunda a sexta-feira, e para o jantar apenas às segundas e às sextas-feiras.

 

O Comando Local de Greve do SINTUFF frisa que este modelo de funcionamento pactuado serve ao momento atual, no qual somente a categoria técnico-administrativa está em greve. Em caso de deflagração de greve docente e greve estudantil, o CLG pretende rediscutir o funcionamento do RU, tendo em vista a alteração da demanda e o respeito ao direito de greve para além da nossa categoria.

 

Basta de oportunismo contra a greve

 

O CLG aproveita para repudiar as insistentes tentativas de agentes políticos no interior universidade em utilizar de forma oportunista a pauta do Restaurante Universitário com o objetivo de vilanizar e constranger a greve técnico-administrativa, na intenção de colocar o segmento estudantil contra a nossa categoria em greve e atravessar negociações entre reitoria e CLG.


Lembramos que este sindicato, historicamente, sempre esteve ombro a ombro ao lado do segmento estudantil em defesa de todas as pautas acerca da assistência estudantil e direito à permanência, inclusive às referentes ao RU, em várias oportunidades em conflito com gestões da reitoria e governos. Os mesmos, que agora fazem uso oportunista e circunstancial de debates sobre o RU para atacar a greve e o sindicato, igualmente se omitem de toda e qualquer ação concreta de cobrança pela recomposição do orçamento das universidades junto ao governo. Detratores da nossa greve muitas vezes estiveram na trincheira oposta quando o movimento estudantil cobrava melhorias no bandejão e construção de novos RUs, reajuste e ampliação das bolsas, moradia estudantil, transporte universitário, entre outras reivindicações discentes.


Sobre o apoio do DCE-UFF e de diversos CAs e DAs à nossa greve, além de agradecermos, lembramos que o mesmo vem sendo construído em legítimos espaços estudantis, através de amplas assembleias repletas de estudantes. A despeito dos naturais transtornos causados pelo movimento de greve, temos recebido nítido e majoritário apoio por parte do segmento discente, corroborando que avança a consciência sobre a importância da luta conjunta de toda a comunidade pela recomposição orçamentária. Somente a unidade para a luta será capaz de garantir uma educação pública, gratuita, de qualidade, com reais condições de trabalho, estudo e permanência para estudantes, docentes e técnico-adm.


Por fim, desde o início do movimento paredista temos prezado pelo diálogo com a gestão da universidade no sentido de garantir o direito de greve e estabelecer consensos sobre serviços considerados essenciais ou prioritários. Do mesmo modo, frisamos que é indispensável a reitoria atuar e se reconhecer, junto ao movimento sindical e estudantil, na luta pela recomposição orçamentária das Instituições Federais de Ensino, que é parte indissociável das pautas de recomposição salarial e valorização das carreiras da educação federal.

 

Cordialmente,

 

Comando Local de Greve do SINTUFF



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