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Derrotar Bolsonaro nas ruas e nas urnas, com o voto no 13

Atualizado: 24 de out. de 2022


Ato contra os cortes em Niterói. Fotos: Jesiel Araujo

O país vive o segundo turno das eleições presidenciais em um contexto socioeconômico muito grave. Milhões de pessoas passam fome, os salários estão reduzidos e os preços sobem. O poder de compra da classe trabalhadora está bastante restrito. As tarifas de transporte, eletricidade e gás continuam a drenar escassos ganhos dos trabalhadores.

Bolsonaro reiterou que havia garantido 600 reais para o auxílio emergencial, que os preços da gasolina e dos alimentos iriam diminuir. Tudo isso é falso. A auxílio terminará logo após as eleições, pois não está previsto no orçamento de 2023. A falácia da queda do preço dos alimentos não faz sentido. No decorrer do ano ocorreram altas de preços meteóricas. O preço do leite quase dobrou. O café custa na faixa de abusivos R$ 17, entre outros itens básicos da cesta familiar que registram valores muito altos em relação ao salário mínimo atual. Os combustíveis já voltaram a registrar alta dos preços e devem subir ainda mais após as eleições. As medidas de Bolsonaro são de curto prazo e se esgotarão ao término do segundo turno.

Bolsonaro está fazendo cortes orçamentários em áreas chave como educação e saúde, no intuito de patrocinar o orçamento secreto, mecanismo de compra de votos formalizado pelos parlamentares junto ao governo. Como resultado, as universidade públicas correm o risco de paralisar suas atividades.


Um governo corrupto que propaga a fome


Pesquisadores da rede Penssan, que inclui diversas organizações, visitaram 12,743 domicílios em 577 municípios brasileiros, nos 26 estados e no Distrito Federal, entre novembro de 2021 e abril de 2022. O estudo constatou que no Brasil, sob o governo Bolsonaro, mais de 33 milhões de pessoas passam fome. Pesquisa realizada pela Rede em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional concluiu ainda que 125,2 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de insegurança alimentar em grau leve, moderado ou grave.

Enquanto a população passa fome e vive em insegurança alimentar, a família Bolsonaro e seus asseclas enriquecem envolvidos em graves escândalos de corrupção, desde as rachadinhas com salário de assessores parlamentares até a compra de dezenas de imóveis com dinheiro vivo, o que indica lavagem de dinheiro.


Derrotar Bolsonaro para frear as privatizações


Bolsonaro vendeu refinarias e a Eletrobras a preços módicos, sempre com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sendo utilizado para suporte econômico e intelectual aos compradores, em completo conflito de interesses. O atual presidente busca a reeleição para seguir destruindo o patrimônio público através da privatização dos Correios, da Telebrás e da EBC. Para as universidades públicas, o plano é o estrangulamento financeiro, no intuito de impor um modelo mercantilizado de financiamento e funcionamento, expresso no programa Future-se.

O resultado da política privatista é o aumento das tarifas. O governo sucateia propositalmente os serviços prestados pelas estatais para justificar a privatização. Os cofres públicos perdem a rentabilidade dessas empresas, sob controle privado, os serviços seguem precários e não atendem toda a população. Milhares de trabalhadores dessas empresas são demitidos ou tem direitos e salários reduzidos.


Bolsonaro é inimigo do meio ambiente


O governo Bolsonaro teve como marca um retrocesso histórico na agenda ambiental. O desmatamento atingiu patamares recordes, como resultado da cooperação do governo com grileiros e garimpeiros e um discurso que ignora o aquecimento global .

Os criminosos que desmatam as florestas seguem impunes, enquanto servidores públicos que fiscalizam são perseguidos pelo governo, ameaçados, atacados e até mesmo assassinados a mando de grileiros, garimpeiros e madeireiros.


O bolsonarismo é uma ameaça às liberdades democráticas


A defesa das liberdades democráticas é mais uma importante razão para derrotar Bolsonaro no segundo turno das eleições, com o voto em Lula. Bolsonaro defende a instalação de um regime totalitário aos moldes da Ditadura Civil-Militar no Brasil (1964-85).

Na ditadura, o direito de greve é extinto, assim como é proibida a organização política da classe trabalhadora. Ativistas e militantes dos movimentos sociais são perseguidos, presos, torturados e assassinados. Não há liberdade de expressão, a imprensa é censurada e os escândalos de corrupção não são noticiados. No regime totalitário que Bolsonaro deseja, a capacidade de mobilização e reação popular é violentamente restrita e as elites possuem ainda mais força para retirar direitos e manter o povo vivendo na miséria.

É fundamental reforçar a luta contra o bolsonarismo, com a tomada das ruas contra o projeto autoritário da extrema-direita e a derrota de Bolsonaro nas urnas em 30 de outubro.


SINTUFF nas ruas para derrotar Bolsonaro

A Coordenação do SINTUFF se reuniu e de forma unitária e consensual definiu um conjunto de iniciativas para fortalecer a campanha para derrotar Bolsonaro nas ruas e nas urnas. O sindicato tem participado de uma intensa agenda de atividades, unificada com outras entidades como SEPE-Niterói, ADUFF, Associação Municipal dos Servidores da Saúde, entre outras. O SINTUFF esteve presente na manifestação do dia 11 na Cantareira, contra os cortes na educação, convocada pelo DCE-UFF, na caminhada da Educação com Lula contra Bolsonaro no Dia do Professor (15/10) e no grande ato dia 18 no Centro do Rio em defesa da educação e contra os cortes.

Agora, daqui até o dia da eleição, a meta é intensificar a mobilização para virar votos contra Bolsonaro e ocupar cada vez mais as ruas, pois a ocupação do espaço público é fundamental para entusiasmar a população a dar fim a um governo genocida e anti-trabalhador.





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