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Bolsonaro e sete aliados se tornam réus por tentativa de golpe de estado

  • Foto do escritor: SINTUFF
    SINTUFF
  • 26 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 31 de mar.

Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados pelos crimes de tentativa de golpe de Estado e formação de organização criminosa. A decisão atende à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que aponta o envolvimento direto do grupo na articulação para subverter o resultado das eleições de 2022 e impor um governo autoritário.


Além de Bolsonaro, foram denunciados os ex-ministros Walter Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira, Augusto Heleno e Anderson Torres, o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O STF entendeu que há elementos suficientes para que todos respondam judicialmente pelos ataques à democracia, incluindo a minuta de um decreto golpista encontrada na casa de Torres e as tentativas de desacreditar o sistema eleitoral.


A história brasileira, contudo, ensina que não basta transformar conspiradores em réus — é preciso puni-los. O país já assistiu os responsáveis pelo regime militar e seus crimes terminarem sem a devida responsabilização, abrindo caminho para novas ameaças. Se não houver condenações e punições exemplares, a impunidade seguirá sendo um convite para que setores autoritários sigam tentando subverter as liberdades democráticas e os direitos da classe trabalhadora.


O movimento sindical acompanhou de perto o desmonte dos serviços públicos promovido pelo governo Bolsonaro e a tentativa de criminalizar a luta dos(as) trabalhadores(as). Os ataques às liberdades democráticas não foram apenas retóricos — foram expressos em perseguições, cortes de direitos e tentativas de silenciamento. Por isso, não se trata apenas de um embate institucional, mas de um compromisso com a defesa de direitos fundamentais.


Bolsonaro e seus aliados tentaram implantar um regime de força e apostaram no aparelhamento das forças armadas e no caos para se manter no poder. Não há espaço para complacência. O STF iniciou um processo, mas o desfecho desse julgamento definirá se o Brasil permitirá, mais uma vez, que golpistas escapem impunes ou se, desta vez, a justiça será feita. A mobilização da classe trabalhadora, dos movimentos sociais e estudantil é fundamental para que Bolsonaro e seus aliados sejam condenados e sofram uma rigorosa punição.


Foto: Antonio Augusto/STF
Foto: Antonio Augusto/STF

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