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Ato repudia assassinato de Genivaldo dos Santos e chacina na Vila Cruzeiro


GT Raça e Etnia no ato por justiça por Genivaldo e contra as chacinas. Foto: Zulmair Rocha

Manifestantes protestaram contra a morte de Genivaldo dos Santos, de 38 anos, asfixiado em ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e em repúdio à chacina na Vila Cruzeiro, que resultou em mais de 50 assassinatos. O ato foi no Monumento Zumbi dos Palmares, Centro do Rio, no sábado (28/5). Genivaldo foi assassinado em uma câmara de gás improvisada em um camburão da PRF, na quarta-feira, 25/5, em Umbaúba, no Estado de Sergipe.

O protesto foi organizado pelo grupo Coalizão Negra Por Direitos, que apresentou na sexta-feira (27) uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) contra o assassinato de Genivaldo. Movimentos sociais, políticos e artistas compareceram ao protesto. O SINTUFF esteve presente com sua militância do GT Raça e Etnia.

O pretexto para a ação policial contra Genival foi o fato dele não estar usando capacete, infração cometida em diversas ocasiões por Jair Bolsonaro sob escolta da própria PRF, que não abordou nem asfixiou o presidente da República. As 250 organizações da Coalizão Negra Por Direitos apresentaram um documento cobrando um posicionamento da CIDH: "Aponta-se que é necessária atenção dos órgãos sobre as violações praticadas pelas instituições de segurança pública (a Polícia Civil, a Polícia Militar, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal), com especial foco às práticas de tortura e assassinato, geradas diretamente pelo racismo institucional", afirmava o texto.

O Sintuff repudia os assassinatos do povo negro e a política de extermínio dos governos Bolsonaro e Cláudio Castro. A mobilização antirracista precisa prosseguir com novos atos que dêem resposta a esses atos criminosos, violentos e ilegais por parte de agentes públicos.

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