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  • Foto do escritorSINTUFF

Paralisação arranca audiência sobre as 30 horas, ponto eletrônico e HUAP


A categoria realizou uma forte paralisação no dia 13/9 em defesa doas 30 horas, contra o ponto eletrônico e pela revogação da EBSERH. Foi uma resposta contundente ao reitor Sidney Mello, que descumpriu sua palavra em relação às 30 horas. Desde a manhã bem cedo, os servidores se concentraram em frente ao Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), com significativa presença dos trabalhadores do hospital. Estudantes estiveram presentes e se somaram à luta, já que o reitor não avança e ainda retrocede nas diversas pautas da assistência estudantil.

As diversas falas denunciaram a situação de assedio e precarização que a EBSERH está impondo ao HUAP e criticaram com veemência a postura do reitor. Sidney Melo baixou uma portaria que desconhece as elaborações consensuais construídas pela comissão das 30 horas, a mesma que o candidato da situação, o atual vice-reitor Antônio Claudio, afirmava que respeitaria radicalmente as devidas decisões. Os servidores caminharam para o prédio da Reitoria. A reitoria, mais uma vez se comportando de forma autoritária, ordenou que fossem trancadas as portas do prédio, impedindo a entrada e saída de pessoas, gerando uma situação de cárcere privado. Os trabalhadores apenas queriam obter uma resposta do Ofício apresentado à reitoria solicitando uma mesa de negociação e uma resposta sobre a pauta de reivindicações, não configurando qualquer ameaça que justificasse tamanha medida extrema de trancafiar o prédio e cerca-lo de seguranças. Depois de muita pressão, o chefe de gabinete do reitor, Mario Augusto Ronconi veio conversar com os servidores. O SINTUFF cobrou que fossem imediatamente suspensas as mudanças de escala no hospital, que estão causando imensos transtornos aos trabalhadores. Esta medida foi imposta autoritariamente pela EBSERH, se baseando na Portaria divulgada pelo reitor. Ronconi respondeu que não podia se comprometer a efetivar essa solicitação. Contudo, a mobilização e pressão obrigaram a reitoria a marcar uma audiência com o sindicato, agendada para quarta-feira, 19/9, às 11 horas, na Reitoria. A categoria está de parabéns, protagonizou uma forte paralização, se mobilizou e arrancou uma audiência com uma reitoria que se escondeu e fechou as portas para evitar a entrada dos trabalhadores, porque sabe que descumpriu sua palavra para com os trabalhadores. A unidade, a luta e a mobilização são os caminhos para defender nossos direitos e continuar arrancando conquistas. A mobilização da categoria para o dia da audiência é muita importante. É fundamental a pressão pela suspensão das portarias e memorandos do reitor que em retiram direitos conquistados pelos trabalhadores. Após a audiência, reuniremos os presentes para debater os próximos passos.

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