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  • Foto do escritorSINTUFF

SINTUFF convoca a categoria a votar em peso nas eleições para reitor



No ano de 2022 haverá eleições para a reitoria da UFF. Sabemos que a eleição do gestor máximo da universidade influencia muito nas vidas de cada trabalhadora e trabalhador dessa instituição. A categoria experimentou isso da pior maneira nos últimos quatro anos.

O segmento técnico-administrativo tem muito peso no processo eleitoral. Mas a relevância maior ou menor dos técnico-administrativos na votação está diretamente relacionada ao comparecimento. Quanto mais os servidores técnicos comparecerem às urnas, mais peso tem na contabilidade final dos votos. Esta forma de contagem só muda caso um terço dos estudantes compareça, o que é improvável diante do esvaziamento da universidade, com grande quantidade de aulas remotas.


Um balanço dos últimos quatro anos para nossa categoria

Nessa última gestão da reitoria, é de conhecimento geral que houve uma enxurrada de ferozes ataques da gestão da UFF contra direitos e conquistas históricas dos servidores técnico-administrativos, um grau de animosidade contra a nossa categoria sem precedentes. Em todos os temas de alta relevância para a categoria, a reitoria da UFF optava sempre pela opção política e administrativa que representasse a pior alternativa aos técnico-administrativos, sob o pretexto de uma seletiva submissão aos diversos órgãos de controle, transformando recomendações e questionamentos em ordens absolutas para retirar direitos. Seletiva porque a gestão da UFF só cumpre com rigor as demandas desses órgãos no que implica retirar direitos dos técnicos. Em outros temas envolvendo questões de transparência e gestão de recursos, a reitoria não tem o mesmo empenho em cumprir o que órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU) requerem.

A jornada de 30 horas, conquista que perdurava por quase quatro décadas, foi revogada pela reitoria numa canetada. Essa medida ocorreu imediatamente após a chapa do atual reitor, no processo eleitoral passado, afirmar em material de campanha que esse era um direito consolidado. A reitoria optou pela biometria como controle de frequência, o método mais caro, burocrático, antihigiênico e opressor a trabalhadoras e trabalhadores. A gestão do atual reitor se adiantou até mesmo ao governo, passando por cima até do inalienável direito de defesa, ao operar pela imediata retirada do reposicionamento dos aposentados, conquista mantida por força de liminar. A reitoria cumpriu essa ação ilegal mesmo sem existir força de ordem judicial e sabendo que o prazo decadencial para questionar esse direito já está vencido.

A segregação dos servidores do Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP), entregues à má sorte da gestão de direito privado da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), é outro tema a aprofundar nesse processo eleitoral. Nesses últimos anos, trabalhadoras e trabalhadores do hospital foram tratados de forma excludente, sendo retirados explicitamente de normas que trouxesse algum benefício para os demais servidores. O direito ao afastamento dos grupos de risco durante a pandemia, por exemplo, foi garantido somente por força de decisão judicial.


A posição do SINTUFF diante das eleições

Os espaços deliberativos da categoria têm demonstrado que, diante de um balanço desses, não há condições do SINTUFF manter-se como mero expectador da eleição. Dessa forma, o sindicato construiu uma carta programática apresentando esses diversos aspectos e a pauta da categoria, aprovada em Assembleia, que inclui nos considerandos o balanço desses últimos quatro anos na universidade. Da mesma forma, a última Assembleia aprovou uma grande campanha incentivando a categoria a votar nas próximas eleições para reitor e a realização de sabatinas públicas das chapas concorrentes.

O tema da eleição para reitor vem sendo recorrente nas Assembleias do sindicato. A entidade procura se posicionar para impedir que novos estelionatos eleitorais aconteçam, como o de quatro anos atrás, quando a chapa eleita utilizou de forma oportunista a pauta das 30 horas como mote de campanha, para no momento seguinte à eleição retirá-la.

Participe da Assembleia Geral, 5/5, 14 horas, no Auditório da Letras (Bloco B – 4º andar), que terá entre as pautas a eleição para reitoria.


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