A Assembleia do SINTUFF realizada na terça feira (21) contou com expressiva participação da categoria. O coordenador Pedro Rosa informou a proposta apresentada pela direção majoritária da FASUBRA (Tribo/Conlutas/Vamos à Luta/CTB) e aprovada pelo Comando Nacional de Greve de aceitar o oferecimento do governo de aumento salarial de 15% dividido em três anos. O Coordenador explicitou que discordava desta posição acreditando que a conjuntura de extensão das greves do funcionalismo público fortalece a luta da categoria. Desta forma os servidores da FASUBRA seriam os primeiros a sair da greve, quando o conjunto do funcionalismo está tencionando o governo para obter melhores propostas. A coordenadora Lígia Regina denunciou a direção majoritária da FASUBRA por ter retirado da pauta da negociação pontos específicos, como o posicionamento contrário à entrada da EBSERH (que privatiza os Hospitais Universitários) a racionalização, a data base e os concursos públicos.
As intervenções dos trabalhadores manifestaram majoritariamente descontentamento e indignação com a proposta do governo e com a posição majoritária do Comando Nacional de Greve de aceitar um índice irrisório antes do cumprimento do prazo do dia 31/8, situação que provocará impedimentos para realizar futuras greves por três anos, facilitando a judicialização das lutas.
A Assembleia votou majoritariamente rejeitar a proposta do governo e continuar a greve. Houve três abstenções. O SINTUFF chamou à categoria para participar do ato contra a EBSERH que acontecerá na UFRJ na quarta feira (22). Um ônibus sairá do DCE às 8h.
Na quinta-feira (23), 14 horas, haverá uma nova Assembleia na Escola de Serviço Social para avaliar o resultado das assembleias nacionalmente.
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