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  • Foto do escritorSINTUFF

Todo apoio à greve dos garis do Rio de Janeiro


Os trabalhadores da COMLURB decidiram em assembleia iniciar greve a partir de 0h de segunda feira (22/04), exercendo seu legítimo direito de livre manifestação. Com esse texto manifestamos nosso apoio a esse movimento e apelamos para a negociação e o atendimento das reivindicações dos grevistas.

Os garis são importantes

Nas enchentes que atingiram o Rio, o mundo todo viu os garis arriscando as suas próprias vidas, trabalhando em condições adversas, muitas vezes sem os Equipamentos de Proteção Individual adequados. Faça chuva ou faça sol, os trabalhadores e trabalhadoras da COMLURB mantem a cidade limpa. Fazem a limpeza das escolas e ajudam a fazer as refeições de milhares de crianças nas escolas municipais. Mesmo sendo muito importantes para a cidade os garis não recebem a devida valorização.

A prefeitura de Crivella desrespeita a categoria

O prefeito Crivella desrespeita inúmeros direitos dessa categoria:

- Não pagou para a maioria da categoria o Acordo de Resultados mesmo depois de alcançadas as metas estabelecidas.

- Não cumpriu com a implementação integral do Plano de Carreira cuja a atualização havia sido prometida desde a greve de 2014.

- Não garantiu o pagamento da insalubridade para os setores que trabalham em ambiente prejudicial à saúde.

- Não garantiu a gratificação de coleta a todos os que trabalham na remoção do lixo domiciliar.

Arrocho para a COMLURB

A prefeitura anunciou o reajuste para todas as empresas públicas do município. A proposta da prefeitura é que a categoria receba 3,73%, enquanto outras vão receber de 6% a 12%. A reivindicação da categoria é de um reajuste de 10% no salário e no ticket. Isso representa um impacto de apenas 2% no orçamento da COMLURB. A prefeitura se nega a apresentar uma proposta justa enquanto cria novas secretarias e paga dívidas duvidosas da gestão anterior. Em vez de melhorar o serviço público o prefeito cuida apenas de sua própria salvação, tentando abafar CPIs e se livrar do impeachment.

Esses ataques são fruto de uma lógica nacional de retirada de direitos, arrocho salarial e privatizações que vem sendo apresentada por Bolsonaro e o seu Ministro Paulo Guedes.

A prefeitura e a COMLURB precisam negociar e atender as reivindicações

Durante mais de dois meses a categoria tentou negociar. Recorreram a inúmeras instâncias para que uma negociação efetiva fosse encaminhada com a categoria (Ministério Público do Trabalho, Câmara de Vereadores, entre outros), mas a prefeitura e a diretoria da COMLURB se mantiveram intransigentes. Por isso a categoria votou greve.

Apelamos para que o prefeito e a direção da COMLURB mudem de postura e negociem, atendendo as reivindicações da categoria. Convidamos toda a sociedade a abraçar e cercar de solidariedade essa justa greve.

Já assinam

1 - SINTUFF (Sindicato dos Trabalhadores da UFF)

2 - SINTECT-RJ (Sindicato da Empresa de Correio e Telégrafos do Rio de Janeiro)

3 - vereador Babá (PSOL-RJ)

4 - Plínio de Arruda Sampaio Jr, professor UNICAMP

5 - Nildo Ouriques, Professor UFCS

6 - Alternativa Socialista Nova Práxis

7 - Sindicato dos Químicos de SJC

8 - vereador Renato Cinco

9 - deputado Flávio Serafini

10 - Subverta

11 - deputada Federal Taliria Petrone

12 - Robério Paulino

13 - Salomão Gurgel

14 - Modesto Neto

15 - deputado federal David Miranda

16 - vereador Paulo Pinheiro

17 - juventude Vamos à luta

18 - deputado Eliomar Coelho

19 - deputado Federal Glauber Braga

20 - vereador Tarcisio Mota

21 - Sindpetro RJ

22 - FNP (Federação Nacional dos Petroleiros)

23 - Intersindical - Central da Classe Trabalhadora

24 - WebRadioCensuraLivre

25 - deputada federal Fernanda Melchionna

26 - deputada federal Sâmia Bonfim

27 - Executiva Estadual do PSOL RJ

28 - Rosi Messias, Diretório Nacional do PSOL

29 - Combate - Classista e pela Base

30 - CSP- Conlutas

31 – PSTU

32 - Fundação Lauro Campos e Marielle Franco

33 - vereador Dr. Marcos Paulo

34 - Coletivo Casa Comum - Campos Dos Goytacazes

35 - Comissão Pastoral da Terra

36 - Noêmia Magalhães- atingida pelo Porto do Açu em São João da Barra, Campos dos Goytacazes.

37 - Liliana Maiques (militante feminista)

38 - Marco Antonio Perruso (professor da UFRRJ)

39 - PCB

40 - Unidade Classista (Corrente Sindical)

41 - Comuna

42 - João Machado. Economista, professor PUC-SP

43 - Francisvaldo Mendes, presidente da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco

44 - CTB – Rio de Janeiro

45 - Resistência Popular Estudantil RJ

46 - SINTSEP-PA

47 - Vera Jacob, professora da UFPA

48 - Deise Mancebo, professora da UERJ

49 - Janete Luzia, professora da UFRJ

50 - Jose de Souza, professor da UFRRJ

51 - Luis Mauro Magalhaes – Presidente da Associação de Docentes da UFRRJ

52 - Bancada de vereadores do PSOL Carioca

53 - vereador Brizola Neto

54 - Executiva Nacional do PSOL

55 - Deputada Renata Souza

56 - CA de Administração Pública da UFF VR

57 - DA Cesar Lattes da UFF VR

58 - MTST

59 - Frente Povo Sem Medo

60 - Monica Francisco

61 - LSR – Liberdade Socialismo e Revolução

62 - Júlia Borges - Mestre em Políticas Sociais - CST PSOL.

63 - Olivan Reina Manhães - Diretor da Regional Sec. de Raça e Etnia do Sindsprev RJ.

64 - Carlos Eduardo de Rezende Professor Titular UENF

65 - Marcos Antonio Pedlowski Professor Associado UENF e ADUENF

66 - Cássio Peixoto - Dir. Mucufo Organização Literária- Membro do Conselho de Cultura de Campos Dos Goytacazes.

67 - Léo Zanzi - Ativista de lutas sociais, Movimento Negro Campos dos Goytacazes.

68 - Vanderson Gama- Associação de Servidores Municipais de Campos Dos Goytacazes.

69 - CST (Corrente Socialista dos Trabalhadores – PSOL)

70 - Heitor Fernandes – Dirigente da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios e da CSP-CONLUTAS.

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