Em Assembleia Geral realizada na tarde da terça-feira (25/9), no Bandejão do campus Gragoatá, os servidores técnico-administrativos da UFF aprovaram uma paralisação na quarta-feira (3/10) e ato na Reitoria a partir das 9h, antes da nova audiência com o reitor. Após a audiência será realizada assembleia geral do SINTUFF que deliberará sobre o indicativo de greve, aprovado para até o dia 10/10, data para deflagração da greve caso o reitor se mantenha intransigente.
A categoria mostra assim que não abre mão das 30 horas para todos e não aceita a falácia de que o reitor teria revogado o acordo de greve baseado numa decisão do Tribunal de Contas da União (TCU). O TCU jamais avaliou o trabalho da comissão paritária, tendo em vista que a resolução consensual desta jamais foi assinada pelo reitor. O reitor protelou a publicação das 30 horas para todos até arranjar algum pretexto para trair o acordo de greve. Sidney Mello utiliza os órgãos de controle como desculpa para suas decisões políticas.
Postura de Antonio Claudio confirma estelionato eleitoral
Nesta quarta-feira (26/9), o Conselho Universitário (CUV) foi cancelado por falta de quórum. Estava presente Antonio Claudio, reitor eleito e atual vice-reitor. Questionado pelos servidores sobre o fato de ter garantido durante sua campanha que a reitoria defenderia “radicalmente” as decisões da comissão paritária de 30 horas, Antonio Claudio se limitou a repertir as falácias de Sidney Mello sobre uma suposta imposição do TCU. O TCU jamais julgou a resolução da comissão pois essa nunca esteve em vigor. O TCU não obrigou o reitor a revogar a comissão paritária, nem a descatar a resolução por esta elaborada, isso não está escrito em lugar nenhum. A única verdade nisso tudo é que Antonio Claudio mentiu para os servidores quando disse que respeitaria e defenderia “radicalmente” as decisões da comissão. Onde está a radicalidade prometida?