Vitória avassaladora da Ocupação
- SINTUFF
- 6 de set. de 2011
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Atualizado: 10 de abr.
Na manhã de terça-feira, 6/9, uma comissão de estudantes se reuniu com o reitor Roberto Salles para debater a pauta exigida pela comunidade universitária, que ocupava o prédio da Reitoria desde quarta-feira, 31/8. O reitor se comprometeu com inúmeros pontos, entre eles a paralisação das obras da Via Orla, a não concessão de terrenos da universidade para a construção da Via 100 e a não abertura de novos cursos pagos, assim como o impedimento da criação de novas turmas e matrículas nestes cursos. Diante das concessões propostas pela reitoria, os estudantes em assembleia definiram por aceitar o acordo e desocupar o prédio. Também é parte do compromisso firmado, o agendamento de uma reunião entre reitoria e SINTUFF para segunda-feira, 12/9, para discutir o interdito proibitório, impetrado pela administração da universidade contra o sindicato, assim como as demais questões pertinentes à pauta interna dos servidores.
Estudantes reagiram com mobilização à ataque do reitor
Na noite de 5/9, a reitoria havia conseguido judicialmente a reintegração de posse do prédio a partir das 20 horas, com uso de força policial caso necessário. Diante deses fatos, estudantes de todas as partes da universidade se dirigiram em massa para o prédio da Reitoria, dispostos a resistir e manter a ocupação. Cerca de mil estudantes reuniram-se em assembleia para definir qual seria os rumos da mobilização em caso de repressão. Entretanto, logo chegou a notícia que o reitor Roberto Salles havia recuado, suspendido temporariamente a ação judicial e aberto uma mesa de negociação com os estudantes para a manhã seguinte. O prédio da Reitoria "tremeu" com a vibração dos manifestantes, seus cantos e palavras-de-ordem.
A ocupação foi uma demonstração de força da comunidade universitária, diante do autoritarismo do reitor Roberto Salles, que acuado pelo entusiasmo dos manifestante e pela avassaladora adesão aos protestos se viu obrigado a abrir um canal de diálogo. A ocupação evidenciou o melhor caminho parea que os servidores técnico-administrativos em greve obtenham conquistas na pauta interna e frente ao governo.
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