Em resposta aos companheiros do SINTESNIT e ao corpo de funcionários do SINTUFF
Diante dos grave fatos denunciados pelo SINTESNIT, entidade representativa dos trabalhadores de entidades sindicais, o SINTUFF vem a público assumir uma posição e dar uma reposta, conforme requerido pela entidade sindical supracitada.
Desde já afirmamos que as atitudes relatadas pelo SINTESNIT como assédio moral, praticadas dentro de nossa entidade, foram de imediato repreendidas pela Coordenação Geral do SINTUFF. Declaramos que se trata de atitude individual de um coordenador, não tendo anuência de nosso sindicato. A utilização indevida do e-mail oficial do SINTUFF para promover cobranças ao funcionário também foi devidamente repreendida e desautorizada pela Coordenação Geral do SINTUFF.
A atitude de cobrança indevida ao funcionário do sindicato nos fóruns públicos da entidade trata-se também de conduta individual do referido coordenador. Desde já afirmamos que a fala do dirigente sindical em questão na última Assembleia do SINTUFF destoava da pauta da reunião e corroboramos com o SINTESNIT que se trata de conduta inaceitável, que constrange e vulnerabiliza, sem direito de defesa, um funcionário de nossa entidade.
Por deliberação da coordenação, o SINTUFF convocou uma reunião de conciliação com o SINTESNIT, um espaço de diálogo para todas as partes envolvidas. Infelizmente, o dirigente envolvido e sua respectiva chapa se recusaram a enviar representação à reunião, demonstrando indisposição em rever a conduta e buscar uma solução comum às partes.
O SINTUFF acolheu as demandas democráticas solicitadas pelo SINTESNIT e presta sua solidariedade ao funcionário, inapropriadamente envolvido em ilações por coordenador de nossa entidade, e se compromete a tomar todas as medidas cabíveis para que ações dessa natureza não se repitam no interior de nosso sindicato, assim como para dar tranquilidade ao funcionário em seu ambiente de trabalho. O combate ao assédio moral é tema caro ao SINTUFF e dirigentes sindicais devem ter conduta exemplar em não reproduzir práticas que condenamos em chefias e gestores. Todo assédio moral deve ser combatido, sem seletividade.
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