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Pressionado pela greve, MEC convoca Mesa Setorial Permanente de Negociação

Atualizado: 10 de abr.

Por ANDES-SN


Depois de meses de cobrança, o Ministério da Educação (MEC) convocou, para o dia 11 de abril, a primeira Mesa Setorial Permanente de Negociação (MSPN) no âmbito da pasta. A MSNP/MEC foi instituída em portaria publicada em 26 de dezembro de 2023. Mas, apesar de diversas solicitações das entidades sindicais da Educação desde julho do ano passado, até o momento não houve nenhuma reunião.


A convocação da reunião vem após muita pressão de docentes, servidoras e servidores técnico-administrativos(as), com as categorias de duas das três entidades representativas já em greve – FASUBRA e SINASEFE. O ANDES-SN definiu como indicativo de greve o dia 15 de abril, o que aponta para uma greve unificada do Setor da Educação Federal. 


"A instalação da mesa, depois de meses de sua sinalização, por certo resultou da crescente mobilização dos servidores e servidoras federais no âmbito da educação. A importante greve da FASUBRA - que passa de 60 universidades e chega próximo ao seu primeiro mês -, o início da greve do SINASEFE no último dia 3 e a construção da greve do ANDES-SN, projetada para o dia 15 de abril, que vem inclusive chacoalhando bases e emparedando direções pelegas de entidades cartoriais, é por certo a motivação desta resposta pelo governo Federal", afirma Gustavo Seferian, presidente do ANDES-SN.


Conheça a pauta unificada das Entidades do Setor da Educação:


  • Reestruturação das carreiras dos e das docentes e das técnicas e técnicos administrativos;

  • Recomposição salarial e pela data base;

  • Restauração do orçamento das Instituições Federais de Ensino;

  • Ampliação dos programas de assistência estudantil;

  • Revogação do novo ensino médio;

  • Melhoria das condições de trabalho;

  • Fim de assédios moral e sexual nas IFE;

  • Criação de condições efetivas que garantam a unificação entre ensino, pesquisa e extensão;

  • Revogação da Portaria MEC 983/2020;

  • Recomposição da força de trabalho por meio de concurso público;

  • Contra a PEC 32/2020 e qualquer outra contrarreforma administrativa que siga suas diretrizes;

  • Autonomia e democracia universitária;

  • Pelo fim da contribuição previdenciária de aposentados/as e pensionistas.


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