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No CUV, SINTUFF, ADUFF e estudantes questionam política de retorno

  • Foto do escritor: SINTUFF
    SINTUFF
  • 6 de out. de 2021
  • 2 min de leitura


A sessão do Conselho Universitário (CUV), por pressão da bancada de técnicos-administrativos, parte da bancada estudantil e alguns conselheiros docentes, foi marcada pelo debate sobre a política para o retorno presencial, a despeito do assunto inexistir na pauta formal. Parte da bancada estudantil, com apoio da ADUFF, apresentou importante nota pública contra Instrução Normativa 11. A nota está circulando para recebimento de assinaturas de apoio.

A bancada dos técnicos apresentou a proposta de resolução aprovada na Assembleia do SINTUFF para que o CUV instaure um Grupo de Trabalho (GT) paritário, com a presença de representantes das entidades sindicais, estudantis, direções de unidade e especialistas para formular um protocolo de retorno seguro, isonômico e com amplo aval científico. Mesmo se tratando de uma resolução de caráter democrático, o reitor encaminhou a proposta sobre a formação de um GT para as câmaras técnicas, atrasando a discussão sobre algo que já estará em vigor: a Instrução Normativa (IN) 11, que versa sobre o retorno presencial. Fica nítida a intenção da reitoria de impor sua norma sem dar chance a qualquer debate aprofundado com a sua comunidade universitária.

Mais uma vez a reitoria se fechou ao diálogo, sem dar resposta a importantes questionamentos feitos por representantes do SINTUFF, da ADUFF, por conselheiros docentes e estudantis. Uma pauta extremamente relevante como o retorno presencial sequer foi apresentada formalmente ao CUV, instância máxima de deliberação da UFF. A reitoria e sua norma até o momento não respondem se haverá fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos servidores, quais os padrões de segurança sanitária serão implantados nos locais de trabalho e se haverá passaporte de vacinação para transitar na UFF.

O reitor alega que é de sua responsabilidade a decisão sobre o retorno na condição de gestor máximo. Contudo, a IN 11 terceiriza a definição de critérios para o retorno a direções de unidade e chefias, mostrando contradição na fala de Antonio Claudio da Nóbrega. O reitor fez a opção política de ignorar as opiniões dos segmentos, de suas representações e entidades e reduzir o debate e as decisões apenas a um seleto grupo de detentores de cargos de gestão, uma prática extremamente antidemocrática.

Durante a sessão, conselheiros da bancada dos técnico-administrativos propuseram a realização de um CUV extraordinário com a pauta do retorno presencial, sugestão ignorada pelo reitor. O SINTUFF seguirá a pressão contra a IN 11 e fará forte fiscalização sobre sua aplicação nas unidades, de forma a denunciar os problemas e desigualdades derivadas da implantação da norma.

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