Em ato realizado nesta manhã de quarta-feira (11), em frente ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, no Fundão, os manifestantes deram mais uma vez seu recado e protestaram contra a adesão do complexo hospitalar da UFRJ à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). O SINTUFF esteve presente e representado.
A entrega de hospitais e unidades de saúde ao modelo de gestão de direito privado, processo esse conduzido sob a liderança de um militar alinhado ao governo Bolsonaro, não será solução aos problemas vivenciados pelos hospitais universitários. A EBSERH atualmente está sob a presidência do general bolsonarista Oswaldo de Jesus Ferreira e é alvo da lista de privatizações liderada pelo ministro Paulo Guedes. O modelo da EBSERH foi enaltecido pelo ex-ministro da Educação, Abraham Weitraub, como caso de sucesso no serviço público, o que comprova ser um modelo aceito e impulsionado pelos ultraliberais bolsonaristas.
O retorno do debate sobre a adesão do complexo hospitalar da UFRJ à EBSERH tem mobilizado os movimentos sociais e sindicais no Rio de Janeiro e em todo o país, tendo em vista as consequências negativas da EBSERH para a autonomia universitária, o ensino, a pesquisa e o acesso da população ao SUS. (Fonte: ADUFF)
No dia 27 de setembro, Audiência Pública na Câmara Municipal de Niterói teve como tema a gestão da EBSERH no Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP). No decorrer da audiência, os relatos evidenciaram a precarização do hospital e a perda de autonomia universitária com a entrada da EBSERH no HUAP (Fonte: ADUFF). O SINTUFF participou ativamente da audiência.
Foto: Movimento Barrar a Ebserh na UFRJ
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