PROJETO DE EXTENSÃO PARA SINDICALIZADOS DO SINTUFF
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e Sindicato dos
trabalhadores em educação da UFF (SINTUFF)
O Assédio Laboral entre os/as trabalhadores/as em educação da UFF
Coordenação: Professora Doutora Terezinha Martins dos Santos Souza
Parceria: Sintuff – Sindicatos dos técnicos em educação da UFF
Para se inscrever acesse: https://forms.gle/RH25RPN8JnZQfZdv8
Inicio: 08 de julho de 2021
Término: 2 de dezembro de 2021.
Calendário
Julho: 08 e 22,
Agosto: 05 e 19
Setembro: 2, 16 e 30
Outubro: 7, 21
Novembro: 11 e 25
Dezembro: 2 (último dia)
A atuação dos docentes da Universidade pública tem como eixo norteador a produção de conhecimentos de qualidade e socialmente referenciados, comprometidos não apenas com a emancipação política do ser social, mas também que se sintonizem com um outro horizonte que possa favorecer a emancipação humana. A pesquisa permanente e a produção de conhecimentos são condição básica para a inserção crítica dos docentes na extensão. A extensão se coloca como a necessária relação da produção
deste conhecimento e sua destinação social.
Enquanto servidora pública, tenciono uma atuação firmemente ancorada na defesa do tripé ensino/pesquisa e extensão. A partir de 2019 quando fui realizar meu pós-doutorado em Portugal, cujo título é “O enfrentamento do Assédio Moral e outras violências no e do trabalho pelos sindicatos em Portugal” substitui a forma de nomear o
fenômeno Assédio Moral no trabalho por Assédio Laboral (AL). Tal substituição se deve ao fato de que o termo “moral” utilizado no AMT expressa apenas uma parte do processo, pois este não é só moral, subjetivo, mas também objetivo. Mas o epíteto moral acabou por ser tomado em vários escritos como principal e único, permitindo leituras idealistas do fenômeno, que não coadunam com o referencial adotado pela autora.
Discute-se o Assédio Laboral enquanto constituição e desenvolvimento de uma forma específica de violência no trabalho, enfatizando as consequências sobre a organização da classe trabalhadora, em especial os sindicatos, a partir do materialismo histórico-dialético. O AL emerge na década de 1970, é uma forma de gestão necessária do capital para enfrentar sua contestação, tão mais eficiente quão pouco explícita. É a lógica do capital que organiza determinadas estratégias de atuação, que visam impedir a classe trabalhadora de se unir, de se reconhecer como indivíduos com direitos comuns, como classe.
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