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Foto do escritorSINTUFF

Contra o genocídio, o imperialismo e a cúpula do G20

Atualizado: 27 de nov.

Marcha dos Povos contra o genocídio, o imperialismo e a cúpula do G20 (Foto: CSP-Conlutas)

O governo brasileiro recebeu a cúpula do G20 em novembro, no Rio de Janeiro. Esse é um encontro anual das 19 maiores economias do mundo, cuja convergência principal são as políticas de exploração da classe trabalhadora. A página oficial do G20 denota se tratar de um evento em defesa do planeta e do meio ambiente. Na prática, muitos dos países do G20 são os principais responsáveis pela crise ambiental que passa o mundo e os que mais emitem CO2. Vários países do G20, liderados pelos EUA, apoiam e legitimam o Estado de Israel através do fornecimento de armas e financiamento, sendo cúmplices do genocídio palestino.

Em Copacabana, houve a Marcha dos Povos contra o imperialismo e a cúpula do G20, no dia 16 de novembro, cuja principal bandeira foi a denúncia do genocídio contra o povo palestino. Estavam presentes na manifestação sindicatos, movimentos populares, grupos ambientalistas e organizações políticas, incluindo o SINTUFF.

Boa parte das faixas e cartazes cobravam a ruptura das relações do Brasil com o estado de Israel. A marcha também levantou bandeiras contra o aquecimento global; contra o marco temporal; pelo fim da jornada 6X1; contra a reforma administrativa; denunciou os projetos imperialistas de exploração dos recursos naturais do planeta, o uso de agrotóxicos nos alimentos e a violência contra o povo preto e pobre; entre outras pautas.


O SINTUFF em sua assembleia aprovou uma resolução contra o G20 e o arcabouço fiscal:

 

"A reunião do G20, que reúne a cúpula dos países mais ricos e discute os interesses das grandes corporações, não traz nenhuma mudança profunda no combate à fome e à desigualdade.

O maior exemplo é que o governo Lula, anfitrião do evento, anuncia mais uma vez cortes profundos no orçamento das áreas sociais, alterando direitos elementares como o BPC e o Seguro Desemprego, além de sucatear as universidades. Tudo isso para cumprir as metas do arcabouço fiscal, que tornará a vida da classe trabalhadora ainda mais difícil.

Sem combater os privilégios do sistema financeiro, por meio da dívida pública, sem taxar os ricos, sem estatizar os bancos e planificar a economia, a miséria mundial seguirá se agravando, e os planos de ajuste serão cada vez mais severos.

Somente nossa classe, organizada e com independência política, pode promover mudanças profundas. Por isso, é urgente que a CUT, CTB e demais centrais sindicais rompam a trégua com o governo e convoquem mobilizações contra o arcabouço fiscal."

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