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Com reitor ausente, procurador impede negociação sobre insalubridade


Numa reunião de negociação sobre insalubridade (3/8) marcada pela ausência do reitor e do vice-reitor, o procurador da UFF, Jonas Ribeiro, de forma antidemocrática e autoritária, tentou impedir que o assunto fosse debatido e ordenou que as representantes da UFF nada falassem o tema da mesa de negociação. O procurador se comportou como se fosse gestor, exorbitando completamente o seu papel de assessoramento e, na prática, substituindo o reitor na reunião. “Não vamos discutir insalubridade, não vai ter encaminhamento em relação à insalubridade”, afirmou. Nessa fala truculenta e intimidatória, o procurador chegou a bater em uma mesa enquanto se pronunciava, conforme se percebeu no áudio da reunião. Uma postura desrespeitosa e cruel com todos os servidores do HUAP que estão na linha de frente expostos ao coronavírus, enquanto o procurador trabalha em casa.

Fake news como justificativa

Para justificar sua posição, o procurador utilizou da informação falsa que o SINTUFF teria ingressado judicialmente com pedido de grau máximo para todos no HUAP. Para tanto, distorceu uma ação cujo único objeto era solicitar que a reitoria respondesse requerimentos e encaminhasse administrativamente o tema. O SINTUFF não tem nenhuma ação judicial tendo grau máximo de adicional na pandemia como objeto. Da mesma forma, não há nenhuma decisão da justiça impedindo a UFF de encaminhar administrativamente essa medida.

Diante da posição do procurador, as representantes da Reitoria e da Coordenação de Atenção Integral à Saúde e Qualidade de Vida (CASQ) se recusaram a oferecer qualquer resposta sobre o assunto, seguindo a constrangedora orientação do procurador. Evidentemente que foi uma postura premeditada, em que a gestão já foi para a reunião com objetivo de obstruir o debate e não oferecer nenhuma resposta aos trabalhadores.

A reunião apenas existiu para que a reitoria cumprisse encaminhamento dado no último Conselho Universitário, mas efetivamente não houve qualquer negociação. Mesmo com o silêncio vergonhoso dos gestores, a representação do sindicato expôs a realidade do HUAP, que contradiz completamente as justificativas emitidas pela CASQ pela não ampliação. A cada dia fica mais evidente que não ampliar o grau máximo de adicional de insalubridade no HUAP é uma opção política da reitoria.

Na próxima quarta-feira (5/8), no Conselho Universitário, haverá um novo round da batalha por esse direito que já poderia ter sido estendido a todos ativos no HUAP, bastando que houvesse vontade política da reitoria.

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