Em 15 de março se completa um ano de administração da EBSERH. No ano de 2016 foram fechados dezenas de leitos, consequência do fim dos contratos dos trabalhadores terceirizados. A falta de funcionários é visível, ocasionando cansativas jornadas para os servidores, que sofrem com a sobrecarga de trabalho. Setores foram desativados por falta de equipamentos essenciais para o atendimento aos pacientes. Continua faltando materiais. Os elevadores seguem funcionamento de forma deficiente. A climatização não foi resolvida. Altas temperaturas tornam insuportáveis vários ambientes. Os pacientes continuam expostos à intempérie e se refrescando com ventiladores inadequados, ligados a conexões elétricas precárias e de risco.
A lei que criou a EBSERH exige que em um ano a empresa reative os leitos que haviam sido desativados. Mas o resultado na UFF é inverso, reduziram leitos. Nada melhorou. O descaso e a irresponsabilidade da EBSERH para com uma instituição de saúde pública é visível. Tão visível como o fracasso da suposta solução que tanto almejaram o reitor e o diretor do HUAP.
O SINTUFF confeccionará um dossiê mostrando que as dificuldades do HUAP se aprofundaram com a EBSERH e que o contrato não está sendo cumprido. A intenção é levar esse dossiê ao Ministério Público, ao poder judiciário e à imprensa, com exigência da revogação da EBSERH.
Os trabalhadores são os que mais sofrem com este quadro. Diante da situação atual do hospital, durante sessão do CUV, o próprio reitor acenou com a possibilidade de encerrar o contrato com a EBSERH. O SINTUFF exige que o reitor realize urgentemente audiência pública sobre o HUAP e revogue o contrato, assim como dê posse imediata ao diretor eleito do setor de Enfermagem, Enderson Hernandes Castilho, empoderando a categoria e enfraquecendo a EBSERH.
A luta não acabou. A briga tem que continuar. A revogação da EBSERH é nosso objetivo. O SINTUFF realizará um ato no dia 15/3, a partir das 7 horas, na porta do HUAP. Para lembrar do histórico dia de resistência à brutal imposição da reitoria mas, principalmente para mostrar ao governo, ao reitor e ao diretor Tarcísio que estamos de pé e prontos para uma batalha que vamos ganhar! Pela revogação da EBSERH!
Komentarze